Durante a sessão, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, lembrou que o Brasil ocupa o terceiro lugar mundial em número de vítimas no trânsito, atrás apenas da Índia e da China. “As estimativas falam de pelo menos 92 mortes no trânsito diariamente, um óbito a cada 15 minutos. Esse é um quadro que poderia ser ainda pior se não fosse o trabalho silencioso da ABRAMET e dos médicos do tráfego”, afirmou.
Segundo ele, “há muito ainda a fazer”, especialmente para a melhoria do sistema de coleta dos dados de sinistros de trânsito, com o objetivo de criar salvaguardas novas para proteger o motociclista. “Esse é o segmento mais exposto à violência no trânsito e eu confio que a ABRAMET acompanhará esses debates e se posicionará em defesa do bem-estar do pedestre e dos condutores”, acrescentou, lembrando a contribuição da entidade para a revisão do Código de Trânsito Brasileiro.
Representando a AMB, Francileide Paes destacou a atuação da especialidade em benefício da população. “Vocês médicos do tráfego são os guardiões invisíveis que, por meio de diagnósticos, orientações e pesquisa, salvam vidas antes mesmo que os acidentes aconteçam”, apontou.
“A ABRAMET é a força motriz de uma transformação e se estabeleceu como pilar fundamental de defesa da segurança da vida. Seu trabalho vai além da sala de exames, é um compromisso diário com a saúde pública, para educar e conscientizar”, acentuou. “Suas diretrizes, estudos e dedicação à ciência do trânsito são farol que guia o país a um futuro com menos tragédias e vidas preservadas”.
Representando o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Marcela Montandon destacou a importância da medicina do tráfego e da entidade para a preservação da vida. “Hoje é dia de celebrar uma história que não cabe apenas nos livros, mas pulsa nas ruas, nas estradas e nas cidades”, afirmou. “45 anos nãos são apenas um marco no tempo, representam vidas preservadas, acidentes evitados e famílias protegidas. A Abramet é o elo importante entre a ciência médica e a vida em sociedade”, acrescentou.
Diretor de saúde suplementar da Federação Médica Brasileira (FMB), Marcos Gutemberg Filaho da Costa, sublinhou avanços fruto da atuação da ABRAMET e o fortalecimento da medicina do tráfego. “Falar da ABRAMET é falar conquistas. A medicina do tráfego salva vidas”, apontou, referindo-se à modernização do Código de Trânsito Brasileiro, ao reconhecimento da especialidade e criação de câmaras técnicas no âmbito do CFM e seus conselhos regionais, da contribuição na formulação de resoluções pelo Conselho Nacional da Trânsito (CONTRAN).
Representando o Instituto Brasil de Medicina (IBDM), Ognev Meireles Cosac apontou a atuação da entidade para estabelecer uma mobilidade segura no Brasil. “A trajetória dessa associação é notável e exemplar, um trabalho fundamental para a segurança e saúde de todos nós”, comentou, mencionando diversas iniciativas articuladas pela ABRAMET, assim como outras em que colaborou para o aperfeiçoamento de leis e políticas públicas. “Essa ponte entre o conhecimento técnico-científico e a elaboração de propostas públicas para que o Instituto atua se empenha em fortalecer, garantindo que a voz da medicina seja ouvida e respeitada em todas as esferas”.
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